terça-feira, 1 de maio de 2007

Redondo dentro do quadrado

Deve ser meu sub-consciente gritando, virando super-escancarado consciente. “Não vou me adaptar”, canta o Nando Reis, depois do dedão no repeat. Não é a barba. Foi o sono com sonho, daqueles que a gente passa a noite correndo ou brigando, e acorda podre de cansaço.

NÃO VOOOOOOOU ME ADAPTAAAAAAAAAAAAR. É, e os terapeutas que dizem que a gente interioriza. Mas como assim, se o troço já vem de dentro? Não, não entendo. Vai ver, parei de estudar psicologia por isso.

Sabe quando chega? Mas chega de ir, não de se aproximar. É, isso, aquele de cheeeeeeeeeeeeeeeeega. Pois então, chegou chegando. Tô que nem piloto depois da altura ideal. Liguei o piloto automático. É o jeito, pra não surtar, ou pra não ter mais de 3 surtos por dia.

Então, como já reclamei pra tanta gente e já externei parte da minha irritação, eu só quero dizer um Foda-se, mas um foda-se com o dedão carcado, com luzes de emergência e água jorrando do teto, com bombeiros e fogo, e pedaços de concreto, aço, com corações sendo retirados direto, sem precisar de crematório.

Um foda-se a tudo que eu abomino, que lutei e ainda vou lutar para mudar, mas hoje não quero saber. Vou entrar num sono profundo, vou continuar dentro dos tapumes, que agora são paredões. Ficarei inerte aos sons, especialmente aos que me irritam e são pronunciados por humanos. Haverá apenas trilha sonora, e ela não se repete como nas rádios de internet.

Um foda-se pra lá de feliz – só pra provar pra mim mesmo que eu sou não estou tão ranzinza assim.

2 comentários:

Michelle Castro disse...

Nem adianta! Nem assim tu consegue fazer feio... rssss
A boa notícia é que existe vida inteligente depois do Titãs mesmo sem banda e sem Cássia pra interpretar as composições. Até ele se adaptou e se deu bem.
Beijos,
Mi

Michelle Castro disse...

Também te adoro mocinho :)
E sendo bem clichê vou te dizer que é a gente que complica. Tb faço isso com a minha as vezes...