
Quase doze anos depois de fazer vestibular, uma indigesta escolha profissional. Dessa vez, dentro do jornalismo.
Lembro, óbvio, daquele conversê de "escolham o que gostam" ou "garantam seu futuro".
É. eu escolhi ser feliz, ao invés de ganhar dinheiro.
E parece que vou ter de escolher de novo.
Só que, agora, não tenho mais a alternativa de muita bufunfa. Não agora, não desse jeito.
Perto dos 30 anos, o balde que você chutou há uma década virou uma caixa d'água de 5 mil litros, cheia até a boca. Não tem coturno que resista.
Pensando bem... Nada me impede de furar a caixa e esvaziá-la. Depois quebrar o "balde" em mil pedaços com marretadas.
(...)
Eu deveria retomar o plano paralelo de trabalhar em loja de balaio, com microfone e alto-falante pra chamar a clientada.
- É trêx calcinha só pagar dérreau, vamo chegano, minha senhora, vamo enlouquecer o maridão com o conjuntinho vermelho que tá por 14,99, menos de 15 reais, é prá levar de todas as cores, viu, você aí, do outro lado da rua, que tá olhando e pensando, não pensa não, entra, compra e conta pras amigas depois, minha senhora, vamo chegando!
Tudo assim, emendado, sem pontuação meeeermo.
Assim, não fosse a grana, ao menos ajuda no lado do tal de ser feliz.
*** Oi, tô de volta. Sei lá por quanto tempo. Não desisti das historinhas. Só preciso de espaço pra mim e pra elas.
2 comentários:
hahahaha! tu és uma figura guri!
bjins
conta histórias sim...elas ficam para os netos!
bjocas
ei
nós dois precisamos de uma tarde em santo antônio regada a original e muita conversa, não achas.
te amo
ps: que bom que tu voltou môquirido.
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